sábado, 23 de fevereiro de 2013

375 desenhos para saldar dívida da Segurança Social"

"De um momento para o outro, Margarida Alfacinha, 37 anos e mãe de dois filhos, viu-se confrontada com uma dívida à Segurança Social superior a 7.500 euros. Sem dinheiro para pagar o valor em falta, encontrou na arte uma solução criativa: criou 375 desenhos que vão ser vendidos a um preço simbólico.

Esta dívida resultou de serviços que Margarida Alfacinha, designer e artista plástica, desempenhou para uma entidade onde trabalhava a tempo inteiro mas sem contrato, no chamado regime de "falsos recibos verdes". Na altura, não tinha dinheiro para pagar mensalmente as prestações da Segurança Social pelo que agora assume a dívida que, nas suas palavras, se "tornou uma dádiva".

"Este jogo de palavras, de dádiva enquanto sinónimo de 'dar' o meu trabalho, pretende chamar a atenção para um problema que afeta muitos dos portugueses que se encontram numa situação precária, desprotegidos pelo sistema ou ao serviço de entidades empregadoras que não se responsabilizam por contratos de trabalho", explica a artista ao Boas Notícias.

Embora assuma a dívida como sua e reconheça a "grande importância que a Segurança Social representa para os cidadãos", Margarida considera que é "fundamental que funcione de forma organizada e justa". "No caso dos trabalhadores a recibos verdes" é urgente reavaliar o sistema "para se responsabilizar primeiro as entidades empregadoras e ajustar as contribuições dos trabalhadores", salienta.

De acordo com o atual regime de recibos verdes, os trabalhadores independentes têm de descontar quase 30% da sua retribuição mensal para a Segurança Social. Ou seja, um trabalhador que receba o ordenado mínimo descontará 124 euros por mês. Neste momento, as prestações independentes à Segurança Social cobrem 11 escalões dependendo do rendimento.

Novas ideias e novas propostas. Mas a prioridade, agora, é saldar esta dívida. Para isso, Margarida, mãe de dois filhos e que, neste momento, é também gerente de uma loja na Baixa, encontrou uma solução criativa. Está a concluir uma série de 375 desenhos únicos, numerados e assinados, que vão ser vendidos pelo valor de 20 euros cada um, numa venda a decorrer na Casa da Achada (Mouraria), nos dias 16 e 17 de Março de 2013, onde também será possível ver a artista "em ação".

Às pessoas que enfrentam problemas semelhantes, Margarida aconselha que "procurem ajuda através de organismos que estão a fazer um trabalho sério na procura de soluções para o problema dos trabalhadores precários".

"Neste momento parece-me muito importante que este assunto seja debatido pelo maior número de pessoas: o debate ajuda à informação e é necessário que surjam novas ideias e novas propostas para melhorar e reformular o sistema social", conclui.

Clique AQUI para visitar o Facebook dos 375 Desenhos e AQUI para aceder ao blogue onde é possível acompanhar a evolução do projeto." Patrícia Maia, Boas Notícias

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Designer faz desenhos para pagar dívida à Segurança Social"

Confrontada com uma dívida à Segurança Social, uma designer resolveu fazer, de uma vez, centenas de desenhos para conseguir liquidá-la. Margarida Alfacinha mostrou ao Expresso alguns dos 201 que já pintou.

Perante o problema, Margarida Alfacinha concentrou-se na solução. Em outubro do ano passado, depois de receber uma notificação para pagar 7500 euros à Segurança Social, dívida resultante de um período a trabalhar como "falso recibos verdes", a designer resolveu pintar 375 desenhos para angariar o dinheiro a pagar ao Estado.

Da ideia à ação, Margarida apressou-se a lançar - literalmente - as mãos à obra e vai já no 201º desenho. "No fundo são mais pinturas", trabalhos que tem realizado com os materiais que tinha no ateliê, cumprindo tão disciplinadamente "quanto a criatividade vai permitindo" um calendário "rígido" pré-definiddo.

Margarida, 37 anos, tem dois filhos e é desde há algum tempo gerente da loja A Casa Portuguesa, o que significa que o projeto "Quando uma dívida se torna uma dádiva" está a ser realizado depois do horário laboral e aos fins de semana.

"Saio e vou a correr para o ateliê", conta ao Expresso, "tentando fazer entre oito a dez desenhos por dia, durante a semana, e 15 a 20 aos sábados e domingos".

Para divulgar a iniciativa, criou uma comunidade no Facebook, com o nome do projeto, e vai divulgando a evolução do seu trabalho no blogue www.375desenhos.blogspot.com. Se tudo correr como previsto, cada desenho será vendido por 20 euros.

Também à venda online Nos dias 16 e 17 de março todos os desenhos estarão expostos na Casa da Achada, em Lisboa, onde poderão ser adquiridos, "embora muitos deles possam estar nessa altura já reservados, porque as obras também vão ser vendidas online e enviadas pelo correio depois desta data", explica a designer.

Os desenhos são únicos, numerados, assinados e trabalhados num formato idêntico, em folhas com 24 por 15 centímetros.

Tem sido difícil encontrar inspiração? "Os desenhos estão a resultar no oposto do que é a dívida. Quando os faço penso nos problemas das outras pessoas e na situação actual do país, mas esforço-me por traduzir o inverso", confidencia Margarida Alfacinha, que prefere "pintar coisas positivas: o futuro, a alegria, a felicidade e o que de mais positivo encontro na vida".

A sua vontade é que os compradores dos seus trabalhos encontrem neles "a esperança e, sobretudo, a capacidade de agir". A mesma que a levou a descobrir, com originalidade, uma via para resolver um problema de difícil resolução.

"Na altura a que esta dívida remonta, com o valor que estava a receber, embora numa empresa a tempo inteiro, mas a recibos, não tinha possibilidade de pagar todos os meses a Segurança Social, e agora também não queria fazer nenhum empréstimo ou pedir dinheiro a ninguém", confessa. "Pensei: 'o que sei realmente fazer que me permita conseguir esta quantia?' Sei desenhar. Foi desta constatação que parti".

Mafalda Ganhão, Expresso.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"375 desenhos para pagar a dívida à Segurança Social"

"A dívida de 7.500 euros por "falsos recibos verdes" deu inspiração à designer Margarida Alfacinha para criar obras de arte e vendê-las ao publico.

"Quando uma dívida se torna uma dádiva". É assim que a artista caracteriza o projecto "375 desenhos" apresentado no blogue criado por Margarida onde dá a conhecer o seu problema.

Com 37 anos e duas filhas, a designer é também artista plástica e gerente de uma loja em Lisboa, explica à Lusa. Contraiu a dívida quando "estava numa empresa a tempo inteiro, com um superior hierárquico e horário de trabalho, mas a recibos", os "chamados falsos recibos verdes".

Margarida Alfacinha recorda que "na altura, com o valor que estava a receber, não tinha possibilidade de pagar [mensalmente] a Segurança Social", e assume a dívida como sua e pretende pagá-la. "Eu não questiono isso."

A designer arranjou uma alternativa original para pagar a dívida: em vez de contrair um empréstimo bancário ou requerer o pagamento por parcelas "que ia levar juros durante anos e anos" resolveu apelar à criatividade e dividir o valor total da dívida por desenhos para venda ao público.

Cada desenho custa 20 euros "um valor simbólico no meio artístico e acessível à maioria das pessoas que neste momento investem pouco em Art".

Recorrendo a material "que tinha disponível no atelier", os desenhos são, "no fundo pinturas", únicos, numerados e trabalhados num formato idêntico, em folhas com 24 por 15 centímetros.

O projeto pode ser visto em exposição na totalidade no dia 16 e 17 de março na Casa da Achada, em Lisboa, mas "alguns [desenhos] já estão encomendados"."

Dinheiro Vivo

Desenhar e carimbar

Chegou o carimbo que vai marcar e identificar cada um dos desenhos, com o espaço dedicado à numeração e ao autógrafo da autora. A prova de que serão todos únicos e irrepetíveis, como a data que se aproxima. Dias 16 e 17 de Março na Casa da Achada em Lisboa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Alfacinha na Visão





Margarida Alfacinha
35 anos
Gerente de loja/artista plástica

Estudou design gráfico e acabou a gerir uma loja de produtos antigos portugueses, sem nunca ter deixado de criar obras plásticas, num ateliê que partilha com outros artistas.

Atitude: "Aceitar o acaso é fundamental; se for tudo controlado, perde-se o essencial".

"A vontade faz milagres mas se for tudo muito controlado e sem espontaneidade perde-se o essencial." Margarida Alfacinha, 35 anos, gerente de loja/artista plástica, estica o tempo e acolhe os imprevistos que lhe surgem no caminho. Foi sempre assim, desde os tempos de estudante de Belas Artes. "Aos 17 anos, já pintava das dez às sete, sempre fui compulsiva a desenhar e hoje faço-o em azulejo." Seguiram-se trabalhos free lance em cinema e numa produtora de ficção, que acabou por fechar. Foi então que aceitou um part-time num quiosque de limonadas na capital, trabalho que gradualmente evoluiu para a supervisão e a distribuição, que fazia numa Piaggio. Às tantas, seria convidada para gerente de loja n' A Vida Portuguesa: "É um trabalho criativo que envolve decoração, recursos humanos e gestão, competências que aprendi num tempo recorde. Com dois filhos pequenos e um emprego em full-time, a parte liberal é feita à noite e aos fins de semana, num ateliê partilhado com outros artistas. Margarida diz que é preciso rentabilizar cada minutos, para fazer tudo aquilo a que não se pode renunciar. Agarrar a oportunidade conta para fazer o resto: "O acaso é o mais importante da obra, como dizia Marcel Duchamps; aceitá-lo e empenhar-se torna tudo mais simples e possível."

Revista "Visão"
8 de Dezembro 2011


L'Humanité


"Née un an après la chute de la dictature, j'ai toujours connu la liberté et nous sommes en train de la perdre." Mais elle prend ses distances avec la génération précédente: "Nous ne nous lamentons pas, nous cherchons à être positifs, à trouver des alternatives." Margarida Alfacinha, peintre et designer, ne manque pas une manifestation. "Il faut faire quelque chose, dit-elle avec une grande conviction. Le moment est venu d'agir afin d'obtenir un changement. Je n'ai pas de vision politique, je pense simplement qu'il faut s'unir à gauche, faire tomber le gouvernement, prendre les meilleurs de chaque parti pour en faire un où la société civile aura une place importante." En attendant, tout le monde va aux manifestations, organisées grâce aux réseaux sociaux, précise-t-elle, les jeunes, les vieux et même ceux qui sont en chaise roulante.

François Leclerc, L'Humanité
15 Novembro 2012

Carimbo pronto!

Fotografia: cortesia Susana Jubilado.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Os desenhos



Confrontada com uma dívida considerável à segurança social, Margarida Alfacinha decidiu criar 375 desenhos únicos e irrepetíveis (todos eles numerados e assinados) para serem vendidos pelo valor simbólico de €20 cada, de forma a angariar os quase €7.500 que, de um dia para o outro, provaram ser necessários. Designer de formação, artista plástica de vocação e gerente de loja no executivo, esta lisboeta de 37 anos e mãe de dois filhos decidiu arregaçar as mangas e criar algo de especial para aqueles que escolherem apropriar e acarinhar os seus desenhos na venda que se realizará na Casa da Achada, nos dias 16 e 17 de Março de 2013, e onde também se poderá ver a artista em acção.

Margarida tem uma dívida, que resultou da precária situação de recibos verdes, e decidiu pagá-la com o seu trabalho criativo através da venda destes desenhos. Não querendo contrair um empréstimo (outra dívida), decidiu usar a criatividade como arma e encarar este desafio como uma acção de cidadania, em prol da actividade, do direito a resistir e lutar. Porque acredita no poder do contributo individual para mudar as situações à sua  volta e gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção para uma questão que, hoje em dia, aflige muitos outros como ela. E procura encontrar activamente uma saída para um problema concreto, na forma de 375 desenhos com 24 x 15 cm em papel de gramagem e generosidade elevada.

Work in progress


















domingo, 10 de fevereiro de 2013

Manifesto


 “Enquanto há força
No braço que vinga
Que venham os ventos
Virar-nos as quilhas
Seremos muitos
Seremos alguém(...)”

José Afonso











Margarida Alfacinha é Artista Plástica, Gerente de Loja, Mãe de 2 filhos e uma cidadã ainda com muito para aprender sobre a cidadania. 
‘375 desenhos’ é um projecto que nasce duma dívida (duma dor no estômago), de um problema, para o qual não parecia haver saída e sobre construção dessa saída.
Margarida tem uma dívida à Segurança Social e quer pagá-la com o seu trabalho criativo através da venda de 375 desenhos. Acredita que com o pagamento desta dívida para além de melhorar a sua vida, melhora a das pessoas que contam com as contribuições para as suas reformas e pensões.
375 desenhos com 24 x 15 cm, serão vendidos pelo valor simbólico de 20€ cada com o objectivo de pagar esta dívida e contribuir para uma sociedade melhor, mais justa e comunitária. Estas obras são assinadas e numeradas pela autora. Esta ideia assenta na premissa de que juntos e com pouco, poderemos fazer muito e de que através da criatividade, podemos mudar o mundo à nossa volta.
Este projecto surge como um acto de resistência à paralisação pelo medo, à vergonha e ao isolamento das pessoas, face a uma adversidade.
Quando deparada com um problema real e ao perceber que não tinha nada a perder, soube que a única saída seria usar as ferramentas com as quais nasceu: a força, a coragem em usar os seus desenhos para ajudar construir um presente e um futuro próprios ao serviço da liberdade.
 

A pintora


Nasceu no ano de 1975 em Lisboa, cidade onde continua a morar e trabalhar. Filha de pai escritor e mãe pintora, Margarida Côrte-Real Frazão da Silva - mas que adoptaria para si o nome Alfacinha numa homenagem ao seu pai, Alface - cedo viria a brincar com os pincéis como com as palavras (e estas marcam continuamente presença em muitas das pinturas e colagens dos seus quadros).
O mundo de Margarida é um mundo complexo e rico de caminhos e influências. Tirou a Licenciatura em Design de Comunicação Visual no IADE, que completou com o Curso de Pintura e Estética da S.N.B.A. e com o Curso da Fundação Gulbenkian de Monitores de Expressão Plástica e Psicologia da Criança. Desenhou figurinos para teatro e trabalhou num departamento gráfico em ficção de televisão. Recentemente, criou a imagem gráfica dos projectos "Mercearia Portuguesa” (juntamente com a designer Maria Nogueira) e “Pop Doces” (em parceria com Helena Carvalho).
Como pintora, já participou em 28 exposições colectivas e 17 individuais. Alguns dos seus temas mais recorrentes são o universo feminino, o quotidiano doméstico, o mundo do trabalho ou até o fado, por exemplo. Recebeu diversos prémios e menções honrosas.
Já teve ofertas para ir trabalhar para o estrangeiro mas escolheu ficar em Portugal ("O que seria eu sem estas pedras da calçada? O que faria eu longe da minha gente, desta cultura?" ouviu-se-lhe dizer como justificação) e lutar com os seus conterrâneos por um país melhor. Actualmente, trabalha como gerente de uma loja no Chiado.

Curriculum Vitae


Margarida Alfacinha

Nasceu em Lisboa a 06.11.1975
Vive e trabalha em Lisboa


FORMAÇÃO ACADÉMICA


· Licenciatura em Design de Comunicação Visual
I.A.D.E – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, Lisboa 1995/1999

· Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2001/2002
Curso de Monitores de Expressão Plástica e Psicologia da Criança
Coordenação de Eurico Gonçalves


· S.N.B.A.- Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa 1992/1995
Cursos de Pintura e Estética

 Colecções, prémios e outros trabalhos



Casa da Achada, Centro Mário Dionísio, Out. 2009
Ciclo: A Paleta e o Mundo. Coordenação Luís Miguel Cintra

1ª sessão: “Chamemos-lhe divórcio”, uma reflexão sobre as relações entre a Arte e o público. Artista convidada pelo encenador, em representação das Artes Plásticas juntamente com a Artista Joana Villaverde.

1º Prémio no XV Concurso, Galeria Aberta, Museu Jorge Vieira, Galeria Municipal dos Escudeiros, Beja 2007

Mensão Honrosa pela obra “S/Título” atribuida pelo Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora, 2005

2º Prémio com obra “Do Tempo”, no 8º Prémio Jovens Artistas, pela Fidelidade - Mundial, Lisboa 2004

Obra leiloada pelo Palácio do Correio Velho: “A demanda”, Lisboa 2003

Finalista do 1º Prémio Rothchild de Pintura pelo Banque Privée Edmond Rothchild Europe, Lisboa 2003

Artísta convidada para desenvolver 12 painéis para o restaurante “Rodizío das Massas “ em Linda-a-Velha, Lisboa, 2003

Mensão Honrosa para a obra “Flamenco” atribuída pela Câmara Municipal de Sintra no Prémio Dom Fernando I em 1998

Mensão Honrosa Especial do Júri para a obra “Viver” atribuída pela Fundação Rotária Portuguesa em 1996

Representada com uma obra na Câmara Municipal de Évora, e na Companhia de Seguros Fidelidade.

Estágio de Pintura em Évora, pela S.N.B.A., 1996

EXPOSIÇÕES 




Colectivas:


- Galeria Maria Lucília Cruz, “Arcos e Balões”, Lisboa 2012

-     Galeria Maria Lucília Cruz, Lisboa 2011

-     EGE – Atlantic Business School, Porto, Novembro de 2010

-     Paula Cabral Art Gallery, Lisboa 2010

-     Galeria 9 Arte, Lisboa, Setembro de 2010

-        XVII Galeria Aberta, Beja 2009

-        15ª Exposição Internacional de Vendas Novas, Auditório Municipal de Vendas Novas, 2009

-        Fábrica do Braço de Prata. Lisboa 2008

-     XV Galeria Aberta, Beja 2007

-        Galeria Corrente D’Arte, Lisboa 2007

-     Galeria Municipal de Vendas Novas, 2007

-        Casa das Artes, Tavira 2006

-        Galeria Magia Imagem, Lisboa 2005

-     Corrente D’Arte, “Premiados da Fidelidade – Mundial”, Lisboa, 2004

-     Culturgest, 8º Prémio Jovens Artistas - Fidelidade Mundial, Lisboa, 2004

-        Corínthia Alfa Hotel, Lisboa, 2004

-     Exposição dos finalistas do 1º Prémio Rothchild de Pintura, promovido pelo
  Banque Privée Edmond Rothchild Europe, Lisboa 2003

-        Galeria Maria Lucília Cruz (Azulejo), Lisboa, 2001

  Espace Culturel de la Pommerage, Genval, Bruxelas 2001

-    Galeria Spatium, Tavira 1999

-    Culturgest, Prémio da Companhia de Seguros Fidelidade, Lisboa 1999

-    Casa das Artes, Tavira, verão, 1998

-    Câmara Municipal de Sintra, Prémio D. Fernando I, 1998

-    Galeria Spattium, Tavira, verão, 1997

-  Fundação Rotária Portuguesa, tendo participado em diversas exposições no âmbito da atribuição do prémio no Porto e em Évora, 1996

-        Câmara Municipal de Évora, 1995

-     Galeria Municipal da Amadora, 1994

-     S.N.B.A., Lisboa 1993/95


Individuais:

-     Espaço SOU – Movimento e Arte, Lisboa 2011

-        Galeria Municipal de Almada, Maio 2010*

-     CLC, Lisboa 2009

-        Museu Jorge Vieira, Beja 2009*

-     Cineteatro Municipal de Serpa, 2009*

-        Oficinas de Formação e Animação Cultural, Aljustrel 2009*

-     Galeria de Exposições da Praça, Almodôvar, 2009*

-        Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Horta, Faial, 2009*

-        Galeria Maria Lucília Cruz, Lisboa, 2008

-        Espaço Garrett, Grândola, 2006

-        “Retrospectiva”, Lapa Gallery, Lisboa 2004

-     “Do ouro”, Ceutart, Lisboa 2003

-     “Linha Vagem”, Clube 50, Lisboa 2002

-      Livraria Fonte de Letras (Azulejo), Montemor-o-novo, 2001

-        “Nine Light Steps”, Havering College, Londres 1999

-    “ Frases Feitas”, Livraria S. Bento, Lisboa 1998


* “Na terra a tocar o céu”, exposição itinerante que irá decorrer até Maio de 2010.